O avião continua sendo muito mais seguro que outros meios de transporte, incluindo o carro. Mas as más notícias que sacudiram a indústria aérea no último ano e meio certamente não ajudaram a diminuir o medo que muitos têm de voar.
Mais de 500 pessoas morreram em acidentes aéreos em 2018, comparado a 59 fatalidades do ano anterior, segundo estatísticas do Aviation Safety Network, um site de aviação que reúne dados sobre acidentes aéreos em todo o mundo.
O número de mortes registradas até primeiro de julho desse ano já soma 212, incluindo voos privados e comerciais. Apesar desses números, as probabilidades de se morrer em um acidente aéreo continuam extremamente baixas.
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Tecnologia contra o medo
Uma das alternativas para combater o medo de voar são os aplicativos. Essa é a aposta de “Am I Going Down?” (Vou cair?), um dos vários novos aplicativos de celular para combater a aerofobia.
O aplicativo, disponível no iTunes por US$2,99 (R$ 11,35) calcula as probabilidades de acidente de 10 milhões de rotas específicas. A ideia é que a informação resultante tenha um efeito tranquilizador.
A probabilidade de um acidente em qualquer voo entre os aeroportos de Heathrow, em Londres, e Miami, por exemplo, é de 1 em 4,998,290. “Se você pegar o voo todos os dias, esperaria, em média, 13.693 anos até cair”, Esse é o recado que o aplicativo mostraria para acalmar o usuário.
O aplicativo “Valk Fear of Flying” (Valk Medo de Voar), desenvolvido pela Fundação Valk, na Holanda também envia uma mensagem parecida. Para o iOS, o aplicativo custa US$ 3,99 (R$ 15,15); para Android, US$4,79 (R$ 18,18).
Concebido como um “terapeuta de voo pessoal”, o aplicativo, que só existe em inglês, também oferece previsões do tempo e possíveis turbulências, além de guiar o usuário por uma série de exercícios de combate ao estresse.
O aplicativo também inclui um “botão do pânico” que ativa um terapeuta automático para ajudar o usuário nos momentos de maior ansiedade.
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