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4 mudanças no varejo causadas pelo novo comportamento do consumidor

4 mudanças no varejo causadas pelo novo comportamento do consumidor

Pesquisa da WGSN aponta que o comportamento do consumidor ultradinâmico está à frente das transformações que o varejo está passando. É preciso acompanhá-lo

O fechamento de lojas de varejo em profusão preocupa grandes redes e pequenos comerciantes pelo mundo. Esse evento acontece, especialmente, nas economias mais desenvolvidas e que estão mais adiantadas na migração do comportamento de compra para outras plataformas virtuais. Porém, o varejista só será soterrado pelas novas mudanças se não houver a devida preocupação de acompanhar as tendências que estão sendo desenvolvidas, em primeira instância, pelo próprio consumidor.
No CONAREC, o painel dedicado às novas tendências do varejo, trouxe quatro mudanças drásticas que o novo consumidor está causando no setor.
“Quando falamos de pesquisa de tendência, as mudanças do mercado têm um porquê. E esse porquê é o consumidor. Ele vai primeiro e os negócios vão atrás. Quando falamos de varejo, falamos de entender isso e aderir às novas tendências”, diz Luiz Arruda, head da WGSN Mindset para América Latina.
A consultoria prepara um estudo exclusivo sobre o que chama de consumidor ultradinâmico e como vai impactar os negócios. “Mesmo as empresas mais consumer oriented têm dificuldades em entender essas mudanças”, explica Arruda.

O estudo da WGSN identifica quatro grandes mudanças promovidas por esse consumidor ultradinâmico:

1. A revolução do m-commerce

Uma pesquisa da Pew Research aponta que as pessoas passam mais tempo na frente de qualquer tela. Nos EUA, em 2018, 26% das pessoas estão sempre online, o que significa um aumento de 21% em relação a 2015. Entre os mais jovens, quase 40% estão sempre online.


“Isso cria um mindset mobile first. Pode assustar, mas é preciso pensar como impacta nosso negócio. Implica necessariamente em novas práticas, até mesmo no ponto de venda físico. Em 2020 o consumidor precisa estar no controle”


2. Economia da confiança

Uma pesquisa do MIT afirma que 89% das crianças nos Estados Unidos acreditam que o que a Alexa fala é sempre verdade. “Paramos de acreditar no que nos dizem as instituições e, pasmem, passamos a confiar em uma assistente virtual”, alerta Arruda.
Outros números, desta vez da Edelman, apontam que o nível de confiança dos americanos chegou ao seu nível mais baixo: 43% de confiança do público na mídia, governo e outras instituições. “Existe a possibilidade para empresas (preencherem esse espaço). Na mesma pesquisa vemos a disposição dos consumidores em consumir e confiar em marcas que façam por onde. Para isso, é preciso criar impactos positivos reais e sensíveis e recobrar a proximidade com o consumidor”, afirma.

3. Preocupação climáticas

Solastalgia é um neologismo que significa sensação de desconforto provocado pela violação do nosso lugar no mundo, ou seja, quando seu lugar no mundo está sob ameaça. “A gente pode ter isso em vários campos, mas a natureza é implacável. Os eventos climáticos mais que dobraram desde os anos 80”, destaca Arruda.
Hoje, segundo o especialista, isso é colocado no topo da sua agenda, principalmente ao falar com os mais jovens. “Vai exigir mudanças claras dos varejistas, implementando novos processos que façam sentido”, explica.

4. O fim da posse

Uma pesquisa da WGSN aponta que 80%dos varejistas estão criando experiências pelas quais os consumidores estejam dispostos a pagar. O que aponta uma clareza do mercado sobre as novas necessidades de consumo.


“Hoje, o consumo é consequência da experiência e o ponto de venda física é exemplo disso. Até deixamos de ir às compras, mas não deixamos de fazer compras. É muito importante passar a oferecer experiência no lugar de produto”


Para Arruda, a moda das experiências instagramáveis tem sua contribuição, mas não é suficiente. “Os consumidores querem mais que uma foto e uns likes. Eles querem conhecimento, educação, alguma coisa que se possa levar dali, nem que seja uma memória”, conclui.

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