O que querem os nascidos a partir de 1995? Gente que nem viu o tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo ou que tem zero repertório sobre séries-fenômeno como Friends ou Seinfeld? No Brasil eles já são cerca de 30% da população. De acordo com um dos relatórios de comportamento divulgados pelo Google este ano, o trio de temas família-futuro-diversão pode ser a chave do sucesso para chegar até os jovens de até 24 anos – a Geração Z.
A preocupação com o futuro vem como um dos conteúdos centrais. Tanto que, entre os dados da pesquisa, destaca-se que 85% de jovens se interessam diretamente por alguma causa.
A preservação do meio-ambiente é o tema que mais gera engajamento, com 43% da atenção da GenZ, seguido pelo Diversidade com 20%, e pela Luta contra o Racismo, com 19%. Ou seja, a preocupação com o coletivo é uma das marcas desses “novos adultos”.
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O futuro também está intimamente ligado a ações de empreendedorismo, por isso esse tipo de conteúdo bomba. Até porque a insegurança com o mundo é uma marca desta geração. Ela entende ter chegado à vida adulta em um mercado de trabalho em transformação e em um cenário de aumento da crise climática.
E onde está a diversão nos conteúdos que atraem os Z? De acordo com o relatório, fica na tríade games, música e smartphones.
O celular é o “portal” para se conectar com o mundo: é onde se joga, se escuta canções e onde se produz o próprio conteúdo para ser compartilhado com seus pares.
Essa combinação é uma forte porta de entrada. Já o tema família, que também vem forte nas pesquisas, se relaciona com as dúvidas e os desejos que a GenZ têm e sobre os quais buscam conselhos principalmente nos influenciadores digitais.
O aconselhamento online relacionado à questões da vida é um dos conteúdos que garante maior fidelidade e atração – com destaque para o YouTube.
Creators como Felipe Neto, o canal Você Sabia? ou o macro-influencer Whindersson Nunes são as referências mais importantes deste segmento.
Prova de que numa realidade extremamente complexa, como a que se apresenta para os próximos anos, é preciso ainda ter alguém para guiar aqueles que acabam de chegar. Isso, aparentemente, não mudou.
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