Nascidos entre 1996 e 2010, os integrantes mais velhos da #GERAÇÃOZ dão os primeiros passos profissionais. Criativos, hiperconectados e socialmente responsáveis, os Gen Z buscam flexibilidade, novas formas de trabalhar, empresas com propósito, hierarquias horizontalizadas e ambientes que privilegiam a troca de conhecimento.
No entanto, mais de 80% dos membros desta geração que estão empregados dizem ser solitários no ambiente de trabalho, segundo pesquisa da seguradora Cigna Corp realizada com 10.400 pessoas nos EUA.
A pesquisa sobre solidão no trabalho mostra que, para os trabalhadores da Geração Z, um dia no escritório vem com uma sensação de vazio e a necessidade de “esconder seu verdadeiro eu”.
Eles acreditam que seus empregos não têm significado e sentem mais atrito entre seus valores pessoais e os valores das empresas, em comparação com os trabalhadores mais velhos, segundo a pesquisa.
Os profissionais da Geração Z têm duas vezes mais chances de se sentirem “abandonados” pelos colegas de trabalho quando estão sob pressão, e a maioria dos trabalhadores se sente “emocionalmente distante” dos colegas. Os mais velhos têm taxas mais baixas de solidão e são menos propensos a dizer que se sentem alienados por seus colegas de trabalho, segundo o estudo.
“A forma como nos comunicamos no ambiente de trabalho pode estar alimentando o senso de isolamento das gerações jovens”, diz Douglas Nemecek, diretor médico da Cigna.
Segundo o pesquisador, os Gen Z evitam ligações telefônicas e conversas pessoais – tipos de interação que podem levar a conexões mais profundas – preferindo interações por e-mail ou mensagens instantâneas.
“É fundamental que os empregadores criem um espaço em que os funcionários possam se conectar pessoalmente e formar relacionamentos significativos com seus colegas de trabalho”, afirma Nemecek, em entrevista à CNBC.
Impacto na produtividade
O sentimento de solidão no ambiente de trabalho traz impactos diretos para a produtividade dos funcionários e deve ser visto pela área de Recursos Humanos como um problema a ser combatido.
De acordo com a pesquisa, trabalhadores solitários têm duas vezes mais chances de faltar por doença e cinco vezes mais chance de se ausentar por causa do estresse.
Menos da metade (45%) dos trabalhadores solitários dizem ser mais produtivos do que seus pares, e 12% dos trabalhadores solitários acreditam que seu trabalho é de qualidade inferior ao que deveria ser.
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