Banco Central começa a testar o Pix, sistema de pagamentos instantâneos

Plataforma será lançada na segunda quinzena de novembro. Cerca de 30 instituições serão obrigadas a aderir ao sistema

Leonardo Guimarães
2 min leitura
fevereiro 19, 2020

O SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS do Banco Central, tão comentado pelo mercado financeiro, já tem data para estrear: 16 de novembro. O sistema batizado de Pix terá adesão obrigatória de instituições financeiras e de pagamentos com pelo menos 500 mil contas ativas.

A plataforma vai oferecer transferências entre contas, pagamentos via QR Code e recolhimento de guias da União (GRU). Todas essas funcionalidades estarão disponíveis desde o lançamento do sistema. Algumas delas serão disponibilizadas já no dia 3 de novembro, quando o BACEN fará o pré-lançamento da plataforma.

A intenção do Banco Central é substituir gradativamente as transações com dinheiro em espécie ou via TED e DOC. Os pagamentos instantâneos serão feitos em alguns segundos e funcionarão por 24 horas todos os dias da semana.

Sede do Banco Central, em Brasília / Foto: Shutterstock

Nesta matéria, a Consumidor Moderno mostrou quais os pontos de discussão mais importantes acerca do sistema de pagamentos instantâneos e quais os benefícios da plataforma.

“A definição do nome da marca, já agora em fevereiro, demonstra o comprometimento do Banco Central do Brasil em lançar o PIX em novembro deste ano”, João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central

Mello explica que a obrigatoriedade do Pix alcançará cerca de 30 instituições, responsáveis por mais de 90% das contas transacionais ofertadas no Brasil. As empresas que não têm mais de 500 mil contas de clientes ativos poderão optar por aderir ao sistema.

A expectativa é que o sistema de pagamentos instantâneos favoreça a competição em um setor altamente concentrado.

“Temos convicção de que esse novo meio de pagamento inserido em um ambiente aberto, competitivo e seguro, trará mais eletronização e eficiência ao mercado de pagamentos de varejo, permitindo desenvolvimento de soluções focadas na experiência do cliente e que permitam mais inclusão”, comenta Mello.