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Futuro incerto? O que pensam os futuristas em tempos de crise social

Futuro incerto? O que pensam os futuristas em tempos de crise social

Como direcionar a mente para focar em oportunidades durante o momento atual? Aqui vai os insights de quem trabalha com futuro

O que vivemos agora é real. Uma pandemia se espalha pelo mundo e nos faz questionar diversos padrões básicos de comportamento coletivo. Será que realmente enxergamos como o todo é muito mais importante que nosso ego em uma época a qual precisamos nos isolar pelo bem coletivo? Quais as oportunidades que podemos enxergar nesse panorama? Nosso objetivo aqui é o de sempre tirar o lado bom, mesmo em uma situação como essa, a quais as principais precauções estão sob ciência e são importantes. Em caso de dúvida, o site da Organização Mundial de Saúde deixa tudo bem claro sobre como nos protegermos durante essa cruzada.

E com esse olhar produtivo sob um momento de crise em todo o mundo é que precisamos entender as lições que podemos extrair deste presente que nada mais é que o caminho para um futuro com suas cicatrizes, dores, mas, assim como nossa vivência, que poderá, enfim, ressignificar tudo isso em grandes aprendizados e oportunidades de/para inovação, tecnologia e é claro: o coletivo. Guardando essa missão de levar à você leitor, insights que possam gerar reflexões, ações e concretizações, fomos ouvir grandes nomes do futurismo e abaixo deixamos livre o espaço para que suas falas ressoem em nossas mentes.

O que pensam os estudiosos do futuro? Como veem o momento? Seria todo esse cenário uma oportunidade de enxergar o bem grupal e reconsiderar como levamos o cotidiano?

O pensamento do futuro

“Haverá uma mudança drástica de cultura, e a escassez da pandemia mostrará que para construirmos um mundo melhor, futuro desejado por todos, há um preço a pagar. Daqui para frente talvez as pessoas considerem mais de um futuro, mais de uma possibilidade para a tomada de decisões antecipatórias. Reagir é pouco, precisamos antever e considerar sinais emergentes para agir no presente em todas as dimensões. O imediatismo deve mudar, o olhar sistêmico deve ser ampliado. a colaboração deve se tornar mais forte e a ética finalmente vai ocupar seu espaço como algo que a sociedade abraça e não admite mais que não faça parte dos debates. Com a transformação e o avanço da tecnologia podemos tudo, mas é hora de ver o que realmente será bom para todos de nossa espécie. O crash econômico fará a humanidade repensar sua forma de viver e trabalhar, e especialmente de fazer negócios”, Jaqueline Weigel, W Futurismo

“As empresas precisam descobrir maneiras de desenvolver o “melhor eu” de seus colaboradores e consumidores. Com isso, esse futuro se abre para essas companhias. Há dois macropadrões que precisam ser entendidos: precisamos liberar tempo para essas pessoas, para que o autocuidado aumente, para que se possa auto-otimizar sua saúde e cotidiano”, Peter Kronstrøm, do Instituttet for Fremtidsforskning / Copenhagen Institute for Futures Studies

 

Jaqueline e Peter são parte importante do projeto #IDENTIDADES, onde discutimos o futuro do novo consumidor sem rótulos. Clique aqui e tenha um overview ainda mais completo deste panorama. São 25 anos de insights e informações valiosas sobre o consumidor brasileiro e seus anseios.

A nova forma de trabalhar

“Creio que todos os profissionais considerarão trabalhar em home office de forma mais frequente daqui para frente. Essa crise está a provar para as companhias que não acreditavam neste modelo de trabalho, que é possível. Provavelmente, colaboradores não vão desejar desistir desta flexibilidade no futuro”, declara o futurista Mark Hillary

 

“O Coronavírus impos uma nova força de trabalho remota. Companhias antes amendrotadas das telecomunicações, agora as abraçam”, diz Faith Popcorn, da Faith Popcorn’s Brainreserve. Uma das maiores futuristas do mundo, Popcorn também aponta a tendência identificada por ela a qual chama de “coccooning”, que revela uma crescente na vontade das pessoas de ficarem em casa, o que deve ficar mais forte após o período de quarentena coletiva. Sobre a tendência ela diz: “O cocoon (toca) está se tornando autosuficiente, as companhias entregam tudo lá dentro, e eu acho que elas devem descobrir maneiras sobre como podem ser importante para alguém que não podem ver, particularmente. Os supermercados precisam se atentar”

Encontrando no passado a base para o agora

“Um grande lembrete do expert Shep Hyken que gosto de citar é: “Em tempos difíceis, é mais importante do que nunca manter e impulsionar a experiência do cliente”, diz uma das maiores futuristas da atualidade, Blake Morgan

“Tem um livro muito interessante que recomendo muito – especialmente após tais acontecimentos globais. O que mais me intrigou em “The Fourth Turning” é a declaração dos autores do livro (William Strauss e Neil Howe) sobre como nosso passado – com certeza – pode predizer nosso futuro, é um argumento convincente quando visto pelas lentes de tais ciclos históricos”, Frank Diana, futurista

Para o bem de todos

“É hora de transcender a tecnologia e não a humanidade. É por isso que a educação do futuro deve incluir o desenvolvimento de seres humanos melhores, além do conhecimento como base para a criação e exploração da ciência e da tecnologia que a continuarão a evoluir constantemente”, Gerd Leonhard, CEO da The Futures Agency

 

“A melhor maneira de fazer com que pandemias sejam menos sérias no futuro é investir no sistema de saúde mundial. O que aconteceria se o COVID-19 tivesse emergido em um país menor com menos médicos e menos estrutura? Precisamos pensar no bem de todos, trabalhar coletivamente para um futuro com mais recursos”, Alanna Shaikh, da Tomorrow Global

“Viver uma vida trans, fluida, em transição, bagagem leve, estamos de mudança para a 3ª década do século 21. Deixe o século 20 aonde ele pertence: no passado. Estude todos os dias da sua vida, até o seu último dia. Cultive amigos e divirta-se”, Beia Carvalho, da 5 Years From Now

Co criar o futuro

Por Rafael Davini, CEO da From Now On

Ao longo das últimas décadas temos investido muito tempo, dinheiro, energia e intelecto na construção das mais incríveis tecnologias, as quais em um curto espaço de tempo a partir de agora, nos ajudarão a: curar doenças que antes não tinham cura, a retardar o processo de envelhecimento, a trazer mais inteligência com a finalidade de criar experiências incríveis de vida nas cidades para as pessoas, a termos mais independência e assim, podermos exercer diariamente a nossa condição humana em sua plenitude mesmo em mundo co habitado pelas máquinas, nos ajudarão a visitar outros planetas e eu acredito muito que também a viver neles, e também a nos ajudarão acabar com a corrupção, que nos assola há muitas décadas de maneira cruel, promovendo as desigualdades sociais e a escassez no planeta, escassez que tem se apresentado de muitas maneiras diferentes para nós, e uma delas é no formato de pandemias como a última que estamos vivendo agora.

Temos tido muito sucesso nesta jornada, mas ainda falta muito para nos realizarmos plenamente. Nós podemos mais, muito mais!. E conseguiremos mais, muito mais!. Pensar e co criar o futuro significa encontrar prazer extremo nas entregas que fazemos por meio do nosso desenvolvimento, para a vida das pessoas. Pensar e co criar o futuro significa acordar a cada dia amando mais as pessoas ao invés de se interessar mais por elas.

Co criar o futuro deve significar muito para todos nós.

Todos nós podemos co criar o futuro.

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As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos a era do pós-consumidor, mais exigente e consciente e, sobretudo, mais impaciente, mais insatisfeito e mais intolerante com serviços ruins, falta de conveniência, serviços deficientes e quebras de confiança. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo, das decisões, estratégias e inovações. O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia, que critica sem consumir, reclama sem ser cliente, questiona sem conhecer. Tudo porque esse consumidor quer exercer um controle maior sobre suas escolhas e decisões. Falamos de um consumidor que quer respeito absoluto pela sua identidade – ativista, consciente, independentemente de gênero, credo, idade, renda. Um consumidor com o poder de disseminar ideias, que rapidamente se organiza em redes orquestradas capazes de mobilizar corações, mentes e manifestações a favor ou contra ideias, campanhas, marcas, empresas. Ele cria tendências e as descarta na velocidade de um clique. Acompanhar cada passo dessa evolução do consumidor é um compromisso da Consumidor Moderno, agora cada vez mais uma plataforma de distribuição de insights e conteúdo multiformato, com o melhor, mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor e inteligência relacional, ajudando executivos de empresas que tenham a missão de fazer a gestão eficaz de comunidades de clientes a tomar melhores decisões estratégicas. A agenda ESG, por exemplo, que finalmente ganha relevo na agenda corporativa, ocupa nossa linha editorial há muito tempo, porque já a entendíamos como exigência do consumidor no limiar da era digital. Consumidor Moderno também procura mostrar o que há de mais avançado em tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a gestão de clientes de modo eficaz, conectando executivos e lideranças em um ecossistema virtuoso de geração de negócios e oportunidades.

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