As vendas no Varejo brasileiro registraram crescimento de 5,2% no mês de julho em relação ao mês anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. É a terceira alta seguida do setor, que já havia apresentado alta recorde de 13,3% em maio e de 8,5% em junho.
Os resultados positivos surpreendem positivamente até mesmo as projeções dos analistas e indicam que o mau momento do setor devido à pandemia do novo coronavírus ficou mesmo para trás.
“Até junho, houve uma espécie de compensação do que ocorreu na pandemia, então em julho a recuperação já tem um excedente de crescimento”, avalia o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos.
Varejo ampliado
Na análise que inclui veículos, motos, partes e peças de material de construção, o volume de vendas aumentou 7,2% em relação a junho, enquanto a média móvel dos três últimos meses ficou em 11,2%. Comparado a julho do ano passado, o varejo teve ampliação de 1,6%. O acumulado nos últimos 12 meses, entretanto, foi de -1,9%.
No indicador acumulado do ano, o varejo ampliado recuou 6,2%, contra -7,6% registrado até junho de 2020. Ainda assim, o acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,4% até junho para -1,9% até julho, apontou aceleração no ritmo de queda.
Apenas supermercados não aumentaram vendas
Levando em consideração o ajuste sazonal, na passagem de junho para julho de 2020, no comércio varejista, houve alta em sete das oito atividades: Livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), Tecidos, vestuário e calçados (25,2%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), Combustíveis e lubrificantes (6,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e Móveis e eletrodomésticos (4,5%).
Apenas a atividade de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registrou alta, ficando estável em relação a junho (0.0%). Nos demais setores, predominam as taxas positivas, atingindo sete das oito atividades pesquisadas.
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