Os bots estão ganhando cada vez mais espaço. Principalmente com a pandemia, que trouxe para as empresas o grande desafio de se manter perto do cliente e ter a disponibilidade de atendê-lo no canal e no momento que ele desejar. Nesse cenário, as marcas que ainda não utilizavam bots passaram a utilizar.
Isso só foi possível por causa da alta tecnologia que está por trás desses robôs. O Ayô, bot de atendimento da Mutant, e o Robbynson, uma plataforma de people mangement, por exemplo, são tão avançados que participaram de uma conversa com Jacques Meir, Diretor Executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, na noite de abertura do CONAREC 2020.
Na conversa inusitada, o Ayô da Mutant disse como estava feliz em participar do maior congresso de inteligência relacional e de comportamento do consumidor do mundo e falou um pouco sobre o seu trabalho. “Estou sempre aprendendo com o usuário para aperfeiçoar cada vez mais as interações. Eu tenho aprendido mais e mais a me desenvolver em cada situação. Se um usuário traz uma situação nova, eu aprendo com ela e depois já consigo resolver sem a ajuda de nenhum humanoide. No futuro eu vou até conseguir falar igual carioca”, brinca o robô.
O Robbyson, parabenizou todos os vencedores do Prêmio CONAREC 2020 anunciados na noite e contou um pouco do seu trabalho do dia a dia. “Eu uso tecnologia e dados para ajudar empresas e pessoas de qualquer indústria a serem melhores e mais felizes. Meu trabalho é ajudar as empresas a cuidar das pessoas, dos seus times e dos negócios através de dados, comunicação e reconhecimento. Acha que sou só um rostinho bonito? Tenho muita inteligência artificial para trabalhar!”, diz com bom humor a plataforma.
Quando Jacques pergunta o que os dois mais gostam do trabalho que exercem, Ayô diz que é “ser confundido com uma pessoa de verdade”. Já o Robbyson afirma que gosta de interagir com as pessoas. “Sou bom de conversa, gosto muito de desejar bom dia a cada pessoa e saber como cada um está se sentindo ao chegar no trabalho. O que eu mais amo mesmo é ajudar as pessoas, cada um de um jeito diferente, a cumprir seus objetivos, superar suas metas. A sensação é de alcançar as estrelas.”
Mudanças na pandemia
Mesmo sendo robôs, o Ayô e o Robbyson também sofreram com as mudanças trazidas pela pandemia. “Eu tive que mudar todo o meu esquema de trabalho e me adaptar. Como você sabe, os computadores também contraem vírus”, diz Ayô.
“Precisei usar máscara (risada). Brincadeira! Como todo mundo, agora eu converso ainda mais com as equipes. A gente se fala por vídeo, por chat, por e-learning. Enfim, eu incrementei muito os meus recursos de comunicação para me sentir perto das pessoas e não deixar ninguém na mão”, afirma Robbyson.
A plataforma de people mangement ainda arriscou dizer que o home office não é um “bicho de sete cabeças” e todos estão se saindo muito bem. “A dica é: cuide das pessoas. Saiba como ouvi-las, ajude-as o tempo todo. Mantenha-se em contato e acredite que elas são capazes de fazer o seu trabalho bem feito, de onde estiverem.”
+ Notícias
O anormal e o antinormal: as consequências e os legados da pandemia