Você já ouviu falar em Open Banking? O projeto do Banco Central faz parte da agenda de incentivo à competitividade no Sistema Financeiro Nacional, e promete ampliar as opções de produtos e serviços financeiros para os consumidores, com custos mais baixos e maior transparência.
Compartilhamento de informações vai estimular a competitividade
O Open Banking prevê a abertura e integração de sistemas de informação de instituições financeiras, possibilitando o compartilhamento de dados e serviços. Segundo o Banco Central, o Open Banking deve estimular a competitividade no mercado financeiro, porque vai permitir que fintechs passem a oferecer produtos e serviços a clientes que hoje são atendidos basicamente pelos grandes bancos.
Os bancos de médio e grande porte, aliás, serão obrigados a participar do Open Banking. Outros agentes de mercado, como as fintechs, podem optar por fazer parte ou não, mas caso participem, precisarão compartilhar suas informações também.
O Banco Central ficará responsável por definir regras como escopo mínimo de dados e serviços, requisitos e responsabilidades pelo compartilhamento de dados e cronograma de implementação do Open Banking. As instituições participantes regularão, entre outras coisas, sua estrutura de governança, procedimentos operacionais e ressarcimentos.
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Agenda
O Open Banking começaria a ser implementado no dia 30 de novembro, mas o BC adiou o início da primeira fase para 1º de fevereiro de 2021. Nessa etapa, as instituições deverão divulgar informações sobre os produtos e serviços oferecidos, para que os interessados possam consultá-las e compará-las.
A segunda fase de implementação do Open Banking será marcada pelo compartilhamento de dados dos clientes, mediante autorização. A previsão é que esta etapa seja concluída até 15 de julho de 2021. As transações de pagamentos só devem começar a acontecer na terceira fase, prevista para ser finalizada até o fim de agosto do ano que vem. A última etapa de implementação do projeto deve começar em dezembro, e será marcada pela tão esperada expansão dos serviços.
Recentemente, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou que, a partir de outubro de 2021, os bancos também vão disponibilizar uma plataforma de educação financeira para seus clientes. A ferramenta, desenvolvida em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), vai permitir que o cliente faça um diagnóstico de sua saúde financeira e oferecer cursos e programas de recompensas.
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