Fonte: Divulgação
Um dos produtos que mais expressam a corrida ecológica da Unilever, o OMO terá sua primeira embalagem feita à base de papel. Na luta contra o plástico, a Unilever, que recentemente revelou um ambicioso plano ESG com metas de curto, médio e longo prazo, informa que a embalagem mais amigável ao meio ambiente está prevista para o primeiro semestre de 2022 no Brasil.
“É muito significativo para a categoria no Brasil trazer uma novidade como esta. OMO tem traçado um caminho importante em direção a um futuro mais limpo, puxando a transformação de toda a cadeia. E esta é mais uma demonstração do nosso cuidado e preocupação com o futuro. Temos trabalhado cada vez mais para oferecer novas possibilidades de o consumidor escolher o melhor dos dois mundos — um produto imbatível na performance e no cuidado com o meio ambiente”, afirma Eduardo Campanella, VP de marketing da Unilever no Brasil.
A previsão é de que a distribuição seja estendida posteriormente para a Europa e outros países.
Em seu compromisso com uma economia mais sustentável e segura, a novidade utiliza uma nova tecnologia desenvolvida em parceria com o consórcio Pulpex que reúne outras empresas do setor, como a Diageo e Pilot Lite.
Segundo a Unilever, a garrafa a ser lançada é feita de celulose de origem sustentável e foi criada para ser reciclada junto com os outros resíduos de papel dentro da cadeia de reciclagem. Internamente, ela conta com um material patenteado pela companhia, que repele a água e que permite que o conteúdo retenha produtos líquidos como detergente para roupas, xampu e outras fórmulas de ingredientes ativos.
“Para lidar com o desperdício de plástico, precisamos repensar completamente como projetamos e embalamos os produtos. Isso requer uma mudança drástica que só pode ser alcançada por meio da colaboração de todo o setor. A tecnologia de garrafas à base de papel Pulpex é um passo empolgante na direção certa, e estamos muito satisfeitos por trabalharmos juntos para testar esta inovação em nossos produtos”, revela Richard Slater, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Unilever Global.
Para os próximos cinco anos, o plano da Unilever é reduzir a fabricação de plásticos novos em 50%, reciclar 25% de todos seus plásticos, fazer com que todos os plásticos sejam de material reciclável e zerar o desperdício de comida em todas as operações.
Mais do que controle e logística reversa de produtos que suas marcas disponibilizam, a Unilever luta para aprimorar tanto sua cadeia de valor estabelecida quanto a natureza dos produtos. Muitas vezes, os mercados e suas ausências de regulamentação tornam produtos sustentáveis inviáveis ou fontes de prejuízo. Lançar um produto mais sustentável muitas vezes significa reinventar o produto e arrumar novos fornecedores de insumos e parceiros. São transformações holísticas para um novo item.
Na categoria de cuidados com a casa da Unilever, o OMO talvez seja o produto que a companhia mais tenha transformado nos últimos anos. O produto tem mudado também sua fórmula, no intuito de uma diminuição da quantidade de material utilizado. Hoje, o sabão tem uma versão em refil para diluir que é seis vezes mais concentrada que seu padrão, o que faz com que sua embalagem consuma 75% menos plástico. Ainda assim, seu grande desafio é a utilização do plástico em si, que, conforme anúncio da Unilever sobre a tecnologia com celulose, está com os dias contados.
A briga da Unilever contra o plástico também se estende a outros produtos com clico das embalagens, como os da linha Seda, que hoje tem 100% de seus plásticos recicláveis, e a linha Dove, que conta com plástico proveniente da cana-de-açúcar.
O cuidado da marca OMO com sua agenda ESG vai para além dos produtos em prateleiras. Mesmo em seu agressivo plano de expansão de rede de lavanderias — ao qual anunciou no primeiro trimestre deste ano as franquias no formato self-service —, há foco na sustentabilidade.
Projetadas para poupar recursos naturais, as lavanderias que levam a reputação do sabão utilizam menos água e energia com máquinas semiprofissionais que despendem 65% menos água e energia no ciclo completo (lavagem e secagem) em comparação com uma máquina residencial.
Paralelamente a estas economias, as máquinas da rede contam com dosagem automática de sabão, baixando a emissão de carbono do consumidor.
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