Acompanhando a crescente discussão sobre o papel das empresas na pegada ecológica do planeta, inúmeras empresas passaram a investir em práticas mais sustentáveis dentro de suas sedes e unidades. Reduzir a pegada de carbono, por exemplo, tem sido uma aposta para várias das grandes corporações brasileiras e multinacionais. Buscando seguir dentro dessa agenda de ESG, a Renner anunciou um contrato de compra de energia eólica com a Enel, que visa atender a demanda de 170 lojas, assim como seu mais novo centro de distribuição. Com a parceria, a marca visa aumentar ainda mais seu consumo elétrico sustentável.
A parceria entre as empresas é inédita, visto que a energia oferecida pela Enel é proveniente de um parque eólico, complexo Fontes dos Ventos II, da Enel Green Power Brasil Participações Ltda., que ainda não está pronto, mas entrará em funcionamento até o fim de 2021, de acordo com a companhia de energia. O contrato firmado entre as corporações tem validade de 15 anos.
Enquanto espera o funcionamento do novo parque da Enel, a Renner investiu no uso de energia limpa proveniente de outras companhias. As fontes são renováveis e caminham em conjunto com as demais ações sustentáveis despendidas pela empresa.
Um avanço na agenda de ESG da Renner
A Renner tem caminhado com firmeza para garantir uma corporação cada vez mais eco-friendly, uma necessidade que vem não apenas da demanda de seus clientes, mas também do próprio mercado. Com peças produzidas de forma consciente e um consumo cada vez mais baixo de ativos que necessitam de combustão — e, consequentemente, contribuem para o efeito estufa —, a empresa tem avançado seus processos na parte energética.
De acordo com o presidente da Lojas Renner, Fábio Faccio, em comunicado à imprensa, o contrato com a Enel possibilitará que a marca tenha 80% de todo o seu consumo provindo de fontes de energia sustentáveis. Nessa conta, são incluídos os prédios administrativos, lojas e centros de distribuição.
Em 2020, a Renner já possuía 65% de seu consumo energético provindo de energia limpa. Para 2021, com a parceria com a Enel, haverá um aumento de 15% no uso de renováveis, 5% maior do que a meta estabelecida pela própria empresa para esse ano.
Quando são consideradas apenas as lojas, 40% de todo o consumo da marca Renner no Brasil será suprido com o volume de energia previsto no contrato com a Enel, segundo a companhia de energia.
Faccio comenta que a compra de um contrato a longo prazo também será favorável para a sustentabilidade brasileira como um todo. “A operação com a Enel é uma iniciativa importante entre empresas privadas para contribuir de maneira eficaz com o combate às mudanças climáticas. Além disso, reforça o nosso propósito de atuar em linha com os critérios ESG, para alcançar a sustentabilidade ambiental, social e econômica dos negócios. Somos reconhecidos nacional e internacionalmente por nossa sólida estratégia de moda responsável e estamos avançando dia após dia nessa frente”, destaca o presidente da Renner em comunicado aberto no site da Enel.
Energia sustentável: caminhos para reduzir a pegada de carbono
Segundo a Enel, a Lojas Renner também firmou contratos para ter acesso a certificados internacionais de energia renovável (I-REC’s). São eles que atestam a origem da energia utilizada nas unidades da marca.
“A parceria com a Lojas Renner é um passo importante em nossa estratégia de atuar como facilitadores sustentáveis da transição energética e da geração verde. Mais do que liderar a geração solar e eólica no país, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira, estamos impulsionando a consolidação das fontes renováveis de energia em toda a cadeia de valor dos diversos setores da economia, oferecendo a nossos parceiros e clientes uma energia segura, sustentável e economicamente competitiva no mercado livre”, destaca Nicola Cotugno, Country Manager da Enel no Brasil, em comunicado aberto ao público.
A companhia de energia destaca, ainda, que o contrato evitará a emissão de aproximadamente 6,2 mil toneladas de carbono por ano na atmosfera. Além disso, a mudança também acarreta uma diminuição no consumo, que se aproxima de uma conta 40% mais barata.
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