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Bancos digital e físico: preferências variam de acordo com as gerações

Bancos digital e físico: preferências variam de acordo com as gerações

Com promessa de mais praticidade, instituições digitais ganharam o coração das pessoas

Foi-se o tempo em que para fazer qualquer transação bancária, era preciso pegar uma fila em uma agência. Com as facilidades da internet e dos aplicativos bancários, tudo ficou mais simples. Mas, com a promessa de deixar esses processos ainda mais práticos, foi a vez dos bancos digitais abrirem espaço na carteira dos brasileiros.

Praticidade, agilidade e menos burocracias: essas são algumas das características que muitos bancos digitais dizem ter, sempre reafirmando suas facilidades em suas peças de comunicação. Desde o surgimento dessa modalidade, as pesquisas mostram que os adeptos só vêm crescendo, conquistando principalmente os mais jovens.

A ascensão dos Bancos Digitais

Só de falar esse termo, com certeza alguns nomes de bancos digitais lhe vieram à cabeça. Aqui no Brasil, o formato chegou em 2016, ou seja, há apenas cinco anos. Porém, nesse curto espaço de tempo, a ascensão dos bancos digitais mostrou o quanto a ideia conquistou as pessoas. E, se você não tem uma conta aberta, provavelmente conhece alguém que aproveita das vantagens das contas digitais.

Um estudo realizado pela Akamai Technologies e encomendado pela Cantarino Brasileiro, mostrou que o número de brasileiros utilizando contas em bancos digitais mais do que dobrou de 2019 para 2020. Antes, cerca de 14% das pessoas tinham conta nessas instituições, porcentagem que passou para 31% em 2020.

Entre os serviços mais utilizados em bancos digitais, os cartões de crédito sem taxa e anuidade estavam no topo na lista, sendo também uma “porta de entrada” para as pessoas conhecerem esse novo formato de instituição.

Quando o assunto é conta-corrente, a adesão já não é tão popular. Segundo a pesquisa, 46% dos entrevistados ainda utilizam os bancos tradicionais para usar o serviço, mas o número tende a crescer. Hoje, são 29% de brasileiros utilizando uma conta corrente totalmente digital.

O mesmo acontece com a poupança, em que apenas 12% das pessoas afirmam utilizar os bancos digitais para tal finalidade, enquanto 42% ainda optam pelo formato já velho conhecido.

E os bancos tradicionais?

Os dados anteriores mostram que as fintechs ainda não dominam o mercado e os bancos mais tradicionais ainda contam com inúmeros adeptos, o que é confirmado por uma outra pesquisa.

Dados de um estudo realizado pela Quanto, plataforma de open banking, em parceria com a Constellation Asset, mostrou também que muitas pessoas, na verdade, têm contas tanto em bancos digitais quanto tradicionais. São três em cada quatro com contas em mais de um banco, sendo que 70% têm contas em fintechs.

Segundo a pesquisa, o principal motivo para manter cadastro aberto em mais de uma instituição e, geralmente, mais tradicional, é o histórico financeiro, usado para conseguir crédito e financiamentos. Com o open banking em implementação, tais números também podem mudar em breve.

Outro motivo para a manutenção do vínculo com bancos tradicionais, segundo Eduardo Dumans, sócio da Constellation (uma das empresas que realizaram a pesquisa), em entrevista para o Estadão, é que muitas pessoas consideram que ter um ponto físico de contato com as instituições traz mais segurança para um assunto tão sério quanto o dinheiro. Mas para quem ainda não confia totalmente nos bancos digitais, muitas instituições tradicionais criaram suas próprias opções digitais, como é o caso do Itaú, com o iti, e do Santander, que subsidia o banco Neon.

Banco digital e físico: para cada idade, uma opção

Opções digitais de serviços tradicionais são vistos, muitas vezes, como algo para os mais jovens, o que não seria diferente no caso dos bancos. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os jovens da geração Z (nascidos entre 1996 e 2015) são um público que desafia o sistema tradicional por conta de seus comportamentos e afinidade com o mundo online.

De acordo com Rogério Said, superintendente do Santander, em entrevista para a Febraban, pedir para os mais jovens, que resolvem tudo pela internet, se deslocarem até um banco para resolver algo não faz sentido. Além disso, o artigo também aponta que a geração Z e os millennials querem facilidade, mas também querem uma empresa que se adeque aos seus posicionamentos, algo que não era uma preocupação no passado. Por isso, os bancos digitais acabam se aproximando mais das gerações mais jovens.

Mas isso nem sempre é sobre idade. Dados do Nubank, um dos nomes mais conhecidos quando o assunto são bancos digitais, mostram que seus serviços são utilizados por pessoas de todas as faixas etárias.

De acordo com eles, “o perfil do nosso cliente diz muito mais respeito ao comportamento do que a idade: é uma pessoa que quer a tranquilidade de saber que vai poder resolver toda a vida financeira de forma simples e prática, e com a confiança de que poderá contar com um atendimento de excelência sempre que precisar”, afirmam. “Em geral, são pessoas que tinham contas e cartões com outras instituições, mas estavam muito insatisfeitos com o serviço. Mas também fomos a primeira conta ou o primeiro cartão de alguns milhões de pessoas”.

Segundo o Nubank, houve um crescimento na adesão de pessoas de mais de 60 anos. “Mais de 30 mil idosos abriram contas no Nubank nos primeiros meses da quarentena. Entre abril e junho do ano passado, o volume de novos clientes nessa faixa foi 50% maior do que no mesmo período de 2019”, dizem.

E a pandemia teve grande fator nesse processo, na visão da empresa. Assim como outros mercados ganharam força no online, os serviços financeiros também participaram dessa mudança de comportamento. “Para muitos, perder horas em uma fila para ser atendido em uma agência bancária, muitas vezes para resolver problemas simples, já era algo ultrapassado e desnecessário. Com o distanciamento social, esse tipo de prática comum nos bancos tradicionais se tornou impensável”, afirma o banco digital.


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