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Rainhas do Instagram: o que as estratégias da Juliette e da Manu Gavassi podem ensinar às marcas?

Rainhas do Instagram: o que as estratégias da Juliette e da Manu Gavassi podem ensinar às marcas?

Marketing de influência ganha cada vez mais espaço e pode tornar a relação das marcas com seu público mais próxima

Quando se fala em marketing de influência, o Instagram se mostra a principal ferramenta para a divulgação de marcas nos dias atuais. A rede social é palco para celebridades, famosos e influencers digitais ganharem dinheiro, reconhecimento e fama ao se relacionarem com empresas e divulgarem produtos e serviços.

E os benefícios são para ambos: empresas também podem vender muito mais ao se relacionarem com esses influenciadores. Exemplos claros do poder do Instagram são Juliette e Manu Gavassi, que tiveram o Instagram como forte aliado durante suas edições do BBB e que hoje utilizam a rede social para fazerem mais do que o valor do prêmio do reality.

As rainhas do Instagram

Por todo esse potencial do Instagram, a rede social também se tornou ferramenta estratégica para quem queria crescer nesse mercado. Cantora, compositora e atriz, Manu Gavassi, por exemplo, já trabalhava como influenciadora e usou sua experiência com as redes sociais para angariar ainda mais torcida durante sua participação no BBB de 2020.

Sua estratégia foi vista como inovadora, uma vez que fugia do padrão “informativo” do que estava acontecendo na casa ao publicar peças de humor sobre sua própria personalidade – que foi criticada por muitos do lado de fora.

A advogada e maquiadora Juliette Freire, vencedora do BBB21, bateu inúmeros recordes na rede social. Em três meses de programa, ganhou mais de 23 milhões de seguidores, número que muitos ex-BBBs famosos, como Sabrina Sato, levaram anos para conquistar. O fenômeno Juliette não aconteceu à toa. Segundo o publicitário e empreendedor digital Murilo Oliveira, especialista em Marketing de Influência da Amigos do Mercado, são vários os motivos que fizeram com que sua figura se tornasse adorada do lado de fora do reality, inclusive sua estratégia nas redes sociais.

Ter uma equipe dedicada e com pensamento estratégico para as redes, de acordo com o expert em marketing de influência, foi essencial para seu sucesso. “De nada adiantaria a Juliette Freire ser quem ela é dentro da casa, se aqui fora suas redes sociais não jogassem junto. Vejo outro ponto interessante neste quesito: o poder de sua equipe entender os memes e jogar isso pra galera, transformando em realidade o sonho de qualquer famoso ou marca na internet: viralizar”, diz Murilo Oliveira.

Outro ponto essencial, na visão do consultor em marketing de influência, foi sua autenticidade dentro e fora da casa. “Juliette é nordestina e, como tal, ela não nega suas raízes, sua história e principalmente seu sotaque. Ela faz questão de se apoiar nestes pilares e, sob uma ótica de marketing, isso vende muito, pois as pessoas aqui fora querem ver verdade nos participantes, isso atrai os olhares e a atenção é canalizada”, opina.

O conjunto das estratégias utilizadas por ambas é o que fazem delas as Rainhas do Instagram atualmente, seja pela grande popularidade, como Juliette, ou pelo grande engajamento, como Manu Gavassi, que, inclusive, passou oito meses sem aparecer de “cara limpa” por lá, mas continuou postando publicidades e conseguindo parcerias com grandes marcas.

As redes sociais no marketing e os influenciadores digitais

O BBB, assim como outros reality shows, são impulsionadores do mercado de marketing de influência. Juliette foi um exemplo hiperbólico desse potencial, mas outros participantes também trabalham nesse mercado atualmente, assim como aconteceu com participantes de outros programas de TV.

Entretanto, o mercado de influenciadores e marketing de influência já existem há algum tempo. “Os influenciadores surgiram com as redes sociais, eles existem desde que elas foram criadas. Não eram chamados por esse nome antes, mas muitos influenciadores produzem conteúdo desde que outros canais já estavam por aí”, Mônica Levandoski, Head de Comunicação do Grupo Consumoteca, consultoria de mercado e consumo.

Segundo ela, as redes sociais sempre tiveram diferentes formatos, sendo que muitos influenciadores hoje já utilizavam redes que hoje não são mais tão comuns. Um exemplo disso são as influenciadoras blogueiras, que vêm produzindo conteúdo desde quando a comunidade blogger era uma das mais fortes. Bruna Vieira, Nina Secrets e Julia Petit são alguns desses nomes.

“Os influenciadores digitais são tão antigos quanto a internet, mas eu diria que foi nos últimos dez anos que o movimento do marketing de influência ganhou uma força maior como mercado e negócio, sendo reconhecidos como profissões”, afirma Mônica Levandoski, acrescentando que isso se deu, principalmente, quando as marcas entenderam o potencial dos influenciadores e suas comunidades. “Muitas marcas já costumavam usar celebridades para atrair a atenção dos consumidores, mas a relação com os influenciadores é diferente, tem uma sensação de proximidade”, explica.

Nisso, o Instagram teve grande participação. Muitos influenciadores digitais, hoje, ganham mais dinheiro no Instagram do que em seus canais de “origem”, como o Youtube ou o blog foram para muitos. Isso porque a rede social reuniu em um só espaço diferentes formatos que permitiram um vínculo mais próximo com o público, mais engajamento e, consequentemente, mais resultados para influenciadores e marcas.

“Alguns influenciadores possuem uma capacidade de vendas inacreditável, de esgotar certos produtos só com um post no Instagram. Isso muda as estratégias de marketing das marcas, que passam a contratar influenciadores para a maioria das campanhas de lançamentos de produtos”, diz Mônica Levandoski.

O que as marcas podem aprender com os influencers

“Na minha opinião, o maior aprendizado é não se levar tão a sério”, opina a Head de Comunicação do Grupo Consumoteca. “Os influenciadores conseguem conquistar a sua audiência, na maioria das vezes, porque estão ali se expondo, se arriscando e testando. Acho que as marcas se colocam em uma redoma tão grande que às vezes esquecem que elas também são um grupo de pessoas conversando com pessoas”, afirma.

Para Mônica Levandoski, o grande potencial dos influenciadores vem de assumirem suas personalidades, algo que as empresas também precisam fazer. “Os influenciadores que têm as suas audiências mais fiéis são aqueles que não tem medo de mostrar quem realmente são, e muitas vezes as marcas nem entendem quem realmente são ou têm medo de mostrar isso para o público”.

Relacionado a isso, a especialista afirma que é essencial que as marcas entendam como as estratégias das redes sociais funcionam e, principalmente, deem espaço para os influenciadores criarem de verdade, não apenas seguindo um briefing engessado e pré-estabelecido.

“Acho que é um discurso que é falado há muito tempo, mas ainda vejo marcas com briefings super engessados, cheios de regras e restrições. É preciso confiar que o influenciador conhece a sua audiência melhor do que ninguém e que ele vai saber como conduzir o trabalho”, afirma a especialista do Grupo Consumoteca.

E, para ela, a originalidade por parte do criador de conteúdo também é um diferencial que impulsiona não apenas a marca contratante, mas também eles próprios. “Tem um conceito que eu gosto muito, criado pelo Youpix, que se chama #publisempreguiça, que é realmente colocar uma originalidade na entrega. Isso faz toda a diferença”, analisa Mônica Levandoski.


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