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Varejo em 2022: quais são os cenários e as tendências segundo os especialistas?

Varejo em 2022: quais são os cenários e as tendências segundo os especialistas?

Mesmo com a alta da inflação, previsão é positiva para lojistas, mas exige adaptações e novas estratégias de venda

Com a flexibilização das regras sanitárias e o aumento da circulação de pessoas nas zonas comerciais, a economia brasileira tem apresentado sinais de recuperação mesmo diante da alta da inflação doméstica. Apesar disso, o cenário ainda é incerto para os empreendedores e o futuro do varejo em 2022 ainda é um mistério no meio corporativo.

De acordo com um relatório elaborado pela EMIS, pertencente ao Grupo ISI Emerging Markets, a expectativa é que o volume de vendas no varejo brasileiro cresça 3,8% no próximo ano. A possível melhora, diz a pesquisa, fica por causa da vacinação em massa, que deverá aumentar a confiança do consumidor e impulsionar diversos segmentos, como o moveleiro e o automotivo.

Com relação aos riscos previstos para o varejo, o estudo em questão aponta três fatores que podem prejudicar os negócios no novo ano: a alta da inflação, que reduz o poder de compra do povo; a desvalorização do real e o consequente encarecimento dos produtos importados e, por fim, o aumento do número de casos de Covid-19 e um possível fechamento do comércio.

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Tendências prometem melhorar a experiência do cliente no varejo e atrair público-alvo

Apesar das inúmeras incertezas acerca dos cenários otimistas e pessimistas, os empreendedores vêm arregaçando as mangas e propondo estratégias para melhorar a experiência do cliente e prospectar novos consumidores. O gerente de marketing, comercial e relacionamento da ONCLICK, Raphael Carnavalli, comenta sobre as principais tendências do setor durante a retomada econômica pós-covid-19. “Após dois anos de grandes mudanças no mercado, muitas empresas precisaram se adaptar, aprender e arriscar novos projetos. Com isso, surgiram novas necessidades: levar o que praticavam no varejo tradicional para o varejo online. O consumidor do offline é imediatista, sai de sua casa para comprar algo e utilizar no mesmo dia. Já o consumidor online não sabe que deve esperar alguns dias para receber o produto. Nesse sentido, o varejo deverá se adaptar no cenário digital para agilizar as etapas de compra e venda e satisfazer as necessidades do público-alvo”, pontua.

Para o consultor de varejo e CEO Rede Unishop, da Start Química, Armando Nogueira Tinoco, apesar do aumento das vendas online, as lojas físicas continuam essenciais para o sucesso de qualquer marca. “As principais tendências estão ligadas, principalmente, à integração do meio físico com o digital. O ‘boom’ das vendas digitais mostrou que veio para ficar. Porém, o que vemos, é que as empresas que mais se destacam são aquelas que estão adotando o omnichannel. Por meio deste canal é possível comprar pela internet e trocar em um ponto físico, por exemplo. Percebemos que, mesmo com as vendas digitais em alta, o consumidor ainda gosta de ir à loja, ver os produtos, receber um atendimento presencial. Isso ainda é importante”, esclarece o consultor de varejo.

Omnichannel, agilidade no atendimento e cibersegurança continuam em alta em 2022

Além das estratégias omnichannel, que inclui a jornada phygital e suas ações voltadas para as experiências sensoriais, espera-se que o varejo continue investindo em estratégias que melhorem o atendimento ao cliente não só nas questões relacionadas a personalização e humanização, como também na adoção de medidas de segurança contra os cibercrimes.

“Os varejistas estão mais atentos às tendências de mercado. As práticas feitas antes da pandemia não são mais as mesmas. Um exemplo claro é o das vendas digitais. Hoje temos uma forte oferta de produtos e serviços e, mediante o novo normal, não basta que uma empresa apenas faça a entrega, é necessário que ela realize a jornada de venda no menor prazo possível e com o menor custo de frete”, explica Armando Nogueira Tinoco.

Carnavalli, endossa essa linha de raciocínio e reforça a necessidade de se atentar para a segurança dos clientes. “É muito importante procurar os melhores fornecedores para dar a certeza que fará o melhor aos seus clientes, mostrando-lhes que se trata de uma empresa idônea que se preocupa com o todo e não apenas em vender e ganhar dinheiro”, salienta o colaborador da ONCLICK.

Com relação a cibersegurança das vendas online, espera-se um investimento considerável para o próximo ano, tendo em vista que o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de cibercrimes, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria alemã, Roland Berger.

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Além de colocar em risco os dados internos das empresas, os ataques virtuais podem provocar o vazamento de informações sigilosas dos clientes e acarretar a desmoralização da marca perante o público-alvo. Por esse motivo, a expectativa é que o varejo recorra a criptografias, cópias de segurança e autenticações para proteger as informações sigilosas e evitar eventuais invasões criminosas em suas redes.

Além disso, há a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que desde setembro de 2020 atua em defesa da privacidade dos brasileiros quanto às coletas, processamentos e armazenamento de dados pessoais sem a devida autorização.

“As leis estão mais rígidas. Com a LGPD, o consumidor se sente mais resguardado quanto à forma como suas informações são utilizadas. Assim, as empresas precisam estudar melhor a lei para entendê-la e aplicá-la da melhor forma possível, tratando e utilizando os dados corretamente. O mesmo vale para os consumidores, que devem se atentar para a maneira com que seus dados vêm sendo usados pelas marcas”, finaliza Tinoco.


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