O mundo do bitcoins está a cada dia mais inserido nas relações de consumo. De olho nessa tendência, o clube de vinho Wine agora também passa a receber pagamentos com bitcoins no aplicativo da marca.
A operação, desenvolvida em parceria com a Redecoin, fintech do grupo SCF Brazil, foi pensada para melhorar a experiência dos consumidores e trazer ainda mais inovação para a plataforma da empresa.
“Sabemos que os consumidores estão cada vez mais conectados e as criptomoedas já fazem parte do dia a dia de grande parte deles. Resolvemos investir nessa inovação para trazer uma experiência ainda mais completa para nossos sócios e clientes e também porque acreditamos que, em um futuro próximo, essa forma de pagamento será frequente”, destaca Clayton Freire, diretor de Tecnologia da Wine.
Como funciona bitcoins na Wine
Assim como os usuários podem usar o app para fazer compras na loja física e com a leitura do QR Code dos rótulos incluir os produtos no carrinho, eles farão com o pagamento via bitcoin. Basta escolher o bitcoin como forma de pagamento no app da Wine e será gerado um QR Code para o pagamento.
A Wine informa que a transação é bem simples e semelhante ao PIX. “Isso cria uma experiência de compra única, sem ruídos de comunicação e com o mínimo de fricção”, ressalta o diretor de Tecnologia da Wine sobre as características que evidenciam a omnicanalidade da marca.
De acordo com a companhia, o aplicativo da Wine vem ganhando cada vez mais destaque no mercado e, hoje, 7 em cada 10 compras nas lojas físicas da Wine são feitas pelo canal.
“Nosso consumidor é extremamente conectado, por isso, sempre estamos em busca de novas soluções e tendências que podem incorporar e melhorar o nosso modelo de negócio”, frisa Freire.
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Modelo poderá ser estendido para
outros canais
Para Armin Altweger, CEO do Grupo SCF Brazil, parceiro tecnológico na inciativa da Wine, essa novidade une o tradicional mercado de vinhos e a revolução omnichannel da Wine.
“Nosso intuito é popularizar o uso de criptomoedas no dia a dia dos brasileiros e essa parceria nos coloca no caminho certo para alcançarmos este objetivo”, comenta Altweger.
Apesar de iniciar pelas compras via aplicativo, a empresa espera implementar o modelo em outros canais de venda ainda esse ano.
“Vamos acompanhar a adoção desta nova modalidade de pagamento e aprimorar os nossos sistemas. Trabalhamos com um atendimento ao consumidor interno – o que nos ajuda na recolha de feedbacks. Os próximos canais a serem implantados serão site desktop e mobile, e vamos ampliar para outras unidades de negócio da Wine também”, revela Freire, que acredita que este meio de pagamento se torne ainda mais relevante nos próximos 2 ou 3 anos.
Cenário das criptomoedas
De acordo com dados do estudo da Chainalysis, sobre a penetração e comércio de criptos em 154 países, o Brasil ocupa o 14º lugar no ranking. No volume de comércio P2P (peer-to-peer, de pessoa para pessoa, em tradução livre), o Brasil se encontra em 3º lugar, ficando atrás da Rússia e da China. Ou seja, no Brasil, muitas pessoas têm optado pelos criptoativos como forma de investimento.
No entanto, cada vez mais marcas estão começando a aceitar bitcoins como forma de pagamentos, e isso já começa a criar um novo hábito de compra. Como vantagem principal está a descentralização, onde ao realizar uma venda em criptomoeda, o estabelecimento recebe o pagamento direto do comprador.
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