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Como é o comportamento de consumo online nas favelas?

Como é o comportamento de consumo online nas favelas?

Confira os itens mais procurados, as plataformas mais utilizados e as oportunidades de consumo na experiência de compras online nas 15 maiores comunidades do Brasil

“Sim, o consumo online caiu no gosto da favela e está em expansão”, diz Emilia Rabello, CEO da Outdoor Social. De acordo com a Pesquisa Persona Favela, desenvolvida pelo Outdoor Social Inteligência, braço da holding Outdoor Social, a média de compras virtuais nas 15 maiores favelas do país é de 38%, onde 82% desses produtos são entregues nas portas das residências.

Mas, segundo a pesquisa, ainda existe um oceano azul para ser navegado. “A barreira para que as compras online alcancem 100% dessas casas é a falta de mapeamento local e de endereçamento – faltam nomes nas ruas”, ressalta Emilia Rabello.

“É preciso viabilizar a entrega porta a porta”, diz Emilia. Para a executiva, mesmo sem regularização dos endereços e do IPTU, ainda que a favela seja um local da informalidade, as marcas devem olhar para dentro dela, gerar empregabilidade e renda para os moradores, para que eles realizem as entregas.

Outdoor Social Inteligência

Leia mais: Conectividade nas favelas: a visão de Christian Gebara, CEO da Vivo

Quem está impulsionando o consumo online nas favelas?

O Favela Brasil Xpress e o NaPorta são alguns cases de sucesso, quando se trata de logística dentro das favelas. Eles viabilizam as entregas dentro das comunidades cadastradas, empregando os entregadores dessas comunidades.

Em crescimento e com aconselhamento do Outdoor Social, essas startups colocam os moradores da favela no centro de tudo, dentro da cadeia produtiva, já que além de consumidores, eles são empreendedores e força operacional. “Assim, ganha o negócio que está vendendo, e ganha a comunidade que está comprando”, afirma Emilia Rabello.

Plataformas e os itens de maior consumo

Ainda de acordo com o levantamento do Outdoor Social Inteligência, os itens com maior frequência de compra são roupas (33%), eletroeletrônicos (31%), comida pronta (24%), e smartphones e computadores (21%).
As plataformas mais utilizadas para fazer compras são Mercado Livre (49%), Shopee (37%), Ifood (31%), Americanas (25%) e Magazine Luiza (20%).

“Elas se destacam pela cultura de startup – que possui visão global – e por enxergarem a favela sem preconceito. O modelo de marketplace que vende de tudo, desde um sapato a um eletroeletrônico, também reafirma esse olhar para a comunidade como potência e que lá há audiência para ser alcançada”, explica a CEO da Outdoor Social.

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Sua marca olha para o mercado de consumo das favelas?

A Pesquisa Persona Favela revela também que, ao contrário do senso comum, as classes C e D consomem as mesmas marcas de classes AB.

“Não existe diferença, a cultura é a mesma. Na periferia ou na cidade, eles preferem marcas que adotam práticas sustentáveis e respeitam regras socioambientais. Eles querem saber se os líderes e colaboradores dessas empresas seguem princípios de transparência, igualdade, respeito e ética”, explica Emilia Rabello.

Para a executiva, existe vida, economia, e carência por produtos que falem “olhando no olho” para o público C, D e E, que representa 75% da população do país. “A empresa, que não focar no consumo das comunidades, vai perder oportunidade e dinheiro”, pontua Emilia.

Segundo o Outdoor Social Inteligência, as 15 maiores favelas brasileiras têm um potencial de consumo de R$ 9,9 bilhões/ano

“O Market Share e o Share of Mind são os mesmos entre os moradores dessas comunidades. E quando olhamos as marcas, vemos que são brandings renomados e de confiança, ou seja, a busca não é pelo mais barato e sim pela qualidade. Eles querem produtos e serviços de impacto e que estejam ao alcance – e pagam para isso”, ressalta Emilia.

Nesta edição do Persona Favela sobre o consumo online, foram entrevistados 462 moradores das 15 maiores comunidades dos municípios de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Belém. Eles são em maioria da etnia preta/parda (74%), têm uma renda média de R$ 2.781,44 por domicílio e 55% deles pertencem à classe C.

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