* Por José Luiz Silva
A chegada da vacina para a população traz o sentimento de “tá acabando o pesadelo”. Depois do que vivemos nesse mais de um ano, é natural que o movimento, tanto das pessoas como dos governos e empresas, seja o de pensar no que vem depois. Após tanto ouvir, falar e escrever “pandemia”, agora nós estamos evoluindo para o “pós” – como ainda não temos a certeza de quando nossa população estará, em sua maioria, vacinada, não vou chamar de pós-pandemia ou pós-Covid. De fato, um momento que precisaremos descobrir juntos como será.
Trazendo essa revolução para o mundo dos negócios, acho seguro dizer que se tem um segmento que foi profundamente transformado nesse período e ainda deverá se reinventar é o do e-commerce. Em questão de dias, ele deixou de ser um nice to have para ser must have em qualquer companhia que quisesse ter a chance de sobreviver em meio ao isolamento social e medidas restritivas para o funcionamento de grande parte dos estabelecimentos comerciais do país.
Leia também: E-commerce: o setor que cresceu 75% em meio à pandemia
Consolidação da transformação
A transformação digital das organizações precisou ser vivida na prática, sem o tempo do percurso “normal”. O amadurecimento desse cenário é o que vamos enxergar a partir de agora, com as coisas voltando ao lugar. Devemos ver um 2021 repleto de inovações e testagens para levar a melhor experiência na jornada do consumo. Algumas iniciativas já são mais maduras, como o live commerce e cashback, e outras que devem ainda ganhar força como o harmonic retail em substituição ao omnichannel e os wallets para completar a jornada do cliente.
No mundo pós os e-commerces precisarão se provar ainda essenciais e em constante evolução. O grande diferencial no ano será conseguir equilibrar comunicação, marketing, tecnologia, logística, e todos os diferentes modelos de negócio, de forma harmônica e sem esquecer que o consumidor espera por uma experiência e atendimentos personalizados, customizados e automatizados. É um desafio e tanto.
Vivemos a pandemia de forma muito presente, mas o nosso pensamento já está no futuro. Dos negócios também precisa estar: é hora de traçar estratégias e metas refletindo nesse contexto. De buscar referências e tendências que saiam do óbvio; de oferecer uma experiência única e diferente para o seu consumidor; de identificar onde é seu lugar dentro do universo digital e de se preocupar com a segurança dos dados. Estamos no momento de fazer o e-commerce ser visto como uma forma permanente de consumo seguro, eficiente e essencial na vida dos novos consumidores.
* José Luiz é Head de comunicação e parceria na Driven.cx
+ Notícias