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As mudanças que a computação em nuvem pode trazer para os negócios

As mudanças que a computação em nuvem pode trazer para os negócios

A tecnologia que utiliza servidores remotos hospedados na internet para guardar os dados traz agilidade, economia e cria novas oportunidades para empresas de segmentos variados

“A computação em nuvem democratizou o acesso à tecnologia e hoje é possível contratar até serviços de processamento quântico sem ter que gastar milhões para aquisição de uma máquina de alta complexidade.”

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A afirmação do engenheiro de software e mestre em finanças comportamentais pelo Ibmec, Eduardo Ibrahim, evidencia como o uso da nuvem tem permitido o surgimento de inúmeros novos negócios e aumentando as chances de crescimento de empresas e entidades que adotam uma economia de base tecnológica.

O engenheiro, que também é professor da SingularityU Brazil, lembra que, ainda em 2008, a revista inglesa The Economist, em uma reportagem especial intitulada “Let it Rise”, anunciava que a tecnologia da informação estava se transformando em uma “nuvem acessível de qualquer lugar” e que isso transformaria profundamente a forma como as pessoas trabalham e as empresas operam.


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Naquele momento, a tecnologia que utiliza servidores remotos hospedados na internet para armazenar, gerenciar e processar dados, estava em evolução e a ideia de “nuvem” se tornava popular após o lançamento, dois anos antes, do Elastic Compute Cloud, da Amazon.

Hoje, a computação em nuvem faz parte da estratégia de inúmeras organizações porque é segura, traz agilidade aos processos e reduz custos com o investimento inicial em tecnologia.

“Os negócios existentes buscam na nuvem otimização de custos e maior agilidade para enfrentar os desafios de mercados em constantes mudanças com a aceleração de tecnologias exponenciais”, explica Eduardo Ibrahim.

Segundo o relatório The Global Risks Report 2020, do Fórum Econômico Mundial, a computação em nuvem é a tecnologia da 4ª Revolução Industrial que mais deve crescer nos próximos anos. Até 2025 o gasto mundial com soluções em nuvem deve chegar a US$ 623 bilhões.

“Portanto, é possível que a maioria das empresas continuem migrando ou buscando arquiteturas híbridas, proporcionando dinamismo digital aos negócios com potencial de nos manter no caminho da economia exponencial”, avalia o engenheiro de software, que completa: “a nuvem está criando o melhor momento da história para ser criativo e usar a criatividade para transformar a economia”.

A computação em nuvem impulsionando negócios

De acordo com Eduardo Ibrahim, a nuvem proporciona maior agilidade na transição de arquiteturas de negócios, acelerando o time to market (o tempo que leva para um produto ser desenvolvido e colocado à venda) e a implantação de novos recursos.

Além disso, a tecnologia permite que testes de mercado possam ser realizados de maneira mais rápida e isso se traduz em vantagem competitiva para as empresas que estão enfrentando as incertezas das recentes transformações econômicas.

“As contínuas disrupções de alguns setores exigem que as empresas se mantenham atualizadas tecnologicamente para acompanhar a aceleração dos ciclos de negócios. Uma vez na nuvem, as empresas precisam mudar a forma como pensam os negócios. Em vista disso, muitas estão dando assento estratégico aos executivos de inovação e tecnologia”, afirma.

Grandes empresas de tecnologia, como o Google, a Amazon e a Adobe, entre outras, operam com sistemas em nuvem. A tecnologia garantiu a agilidade para que algumas companhias pudessem promover mudanças gigantescas em seus segmentos, como foi o caso da Netflix e do Spotify.

A primeira, transferiu 100% do seu banco de dados para a nuvem em 2016, mesmo ano em que a plataforma de streaming de músicas começou sua migração. Já o Airbnb, serviço online para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem locais de hospedagem, nasceu na nuvem.

“As nuvens de gigantes como as da Microsoft, Amazon e Google mais parecem um parque de diversões para quem tem ideias e criatividade. A tecnologias passam a ser usadas como motor estratégico dos negócios e, embora grandes organizações com data centers já montados ainda resistam, as infraestruturas multi-nuvem distribuídas vêm diminuindo as barreiras de adoção”, comenta Eduardo Ibrahim.

Opção pela nuvem deve ser pensada

Apesar de trazer vantagens e poder ser utilizada por empresas de qualquer segmento, a adoção da computação em nuvem, assim como a de outras tecnologias disruptivas, precisa levar em conta alguns fatores como a necessidade de processamento.

“A decisão de migrar (para a nuvem) não deve ser feita a qualquer custo. Soluções de Inteligência Artificial que usam Deep Learning, por exemplo, podem ficar mais caras e menos eficientes devido a necessidade de processamento intensivo e experimentos frequentes”, explica o professor da SingularityU Brazil.

Outros tipos de operações, como as que requerem mais atenção quanto latência, governança, flexibilidade de configuração e segurança, também precisam ser analisadas com cautela antes da migração. “Entretanto, conforme aumenta a confiabilidade nas ferramentas e o acesso a conexões ultrarrápidas, como 5G, elas podem se tornar as novas candidatas à nuvem”, ressalta Eduardo Ibrahim.

Um cenário com uma conexão 5G pode estimular muitos novos negócios baseados na nuvem. Pela avaliação do engenheiro, novos serviços podem ser mais facilmente criados através de projetos de inovação com custos iniciais mais baixos e uma grande variedade de ferramentas podem ser combinadas para criar soluções que não existem ainda.

“A troca de dados através do modelo de APIs e os movimentos de descentralização como o Open Banking facilitam a criação de novos arranjos e arquiteturas econômicas que parecem não ter limites”, acredita.

A computação em nuvem pode mudar o mercado

No início de 2020, o Fórum Econômico Mundial publicou o relatório “Jobs of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy”, no qual mapeia as profissões que devem deixar de existir para se tornar especialidades do uso da nuvem. Entre elas estão atividades relacionadas a pesquisas e a engenharia. Os profissionais que hoje atuam nessas áreas devem, de acordo com o estudo, se tornar cientistas de dados e arquitetos de soluções em nuvem, respectivamente, por exemplo.

Isso mostra o quanto a tecnologia deve impactar as organizações e o mercado de trabalho como um todo.

“Os dados compartilhados em nuvem podem mudar os negócios e gerar novos modelos de monetização para as empresas. A tecnologia de hoje oferece novas oportunidades através de padrões e protocolos abertos. Não há razão para que um parceiro de sua empresa não possa ter acesso – embora controlado – às informações e não se beneficie da ‘economia das APIs’”, explica Eduardo Ibrahim.

O engenheiro cita como exemplo fabricantes de bens de consumo que podem acessar em tempo real dados dos pontos de venda dos varejistas e distribuidores – seus parceiros de canal – dando maior visibilidade sobre o desempenho de seus produtos. “Ao dar acesso aos dados, as empresas estão permitindo que os fornecedores apliquem seus conhecimentos analíticos para aumentar a eficiência de toda a cadeia produtiva”, diz.

Isso só é possível porque todos esses dados estão trafegando de um lugar para o outro de forma instantânea porque estão na nuvem.

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