O Mercado Pago acaba de lançar em primeira mão no mercado brasileiro seu serviço de compra, retenção e venda de criptomoedas. Os interessados poderão adquirir três modelos de criptomoedas via aplicativo: Bitcoin, Etherum e a stablecoin USDP – todas elas a partir de R$ 1.
O serviço, que estará disponível gradativamente nos próximos dias, permitirá a integração de criptomoedas com a conta Mercado Pago e o gerenciamento das operações. A tecnologia utilizada é a blockchain, que permite que um grupo de participantes selecionados compartilhe dados.
A companhia informa que o projeto nasceu de uma parceria do Mercado Pago com a Paxos, plataforma norte-americana de custodiante e de blockchain, que já fornece esse tipo de serviço para o PayPal e Facebook nos Estados Unidos.
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Com mais de 20 milhões de usuários brasileiros em sua base, o Mercado Pago pretende contribuir não apenas na adoção de criptomoedas no país, mas na educação e inclusão financeira. A empresa explica que toda a gestão das criptos poderá ser feita a partir de uma conta gratuita, facilitando o acesso inclusive àqueles que estão fora do sistema financeiro. Haverá todo suporte para que seus usuários tomem as melhores decisões.
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Taxas e a utilização em outras carteiras digitais
Segundo a companhia, seus usuários pagarão uma taxa fixa de 2% do valor da transação. Por enquanto, só é possível comprar e vender as criptomoedas dentro do aplicativo do Mercado Pago.
No futuro, a empresa pretende ampliar a comercialização de outros modelos e transferir criptomoedas para outras carteiras digitais. Com uma bagagem de segurança e rapidez em sua plataforma, o Mercado Pago pretende expandir a funcionalidade para outros países da América Latina também. Para Walter Hessert, head de Estratégia da Paxos, “este é um momento transformador para a América Latina, no qual o Mercado Pago está oferecendo uma perfeita experiência em criptomoedas”.
Legislação e mercado
Com algo em torno de três mil moedas digitais no mercado, vale lembrar que para cada país há uma legislação diferente para a utilização de criptomoedas. No Brasil, são consideradas como “bens”, isso implica sua declaração anual do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).
E as empresas olham com otimismo o crescimento e interesse em criptomoedas ao redor do mundo. Além do Mercado Pago, a Paypal, já tem seu produto de pagamentos e custódia de criptomoedas. A VISA planeja lançar um cartão que faz conversão direta de criptomoedas para dinheiro. Sem falar nas possibilidades em cashback que podem ser exploradas por bancos digitais e fintechs.
Alguns bancos tradicionais também já passam a oferecer serviços em criptomoedas. Julius Baer, um dos maiores bancos privados da Suíça, é um deles. Na Austrália o Commonwealth Bank (CBA). No Brasil, o Capitual, um banco digital que além de serviços bancários tradicionais para Pessoas Físicas e Jurídicas oferece a possibilidade de negociação de oito criptomoedas.
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